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sexta-feira, 18 de abril de 2008

O diretor de futebol é fundamental para corrigir desvios e deslizes da comissão técnica.























































































Leitor,






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No comentário de março, fiz um retrato dos trabalhos do Adilson Batista. fiquei surpreso com a percepção do técnico sobre as alternativas que tem no elenco, a disposição dos jogadores de acordo com as características, as contratações indicadas, a nova filosofia competitiva aplicada, enfim, a sua capacidade inicial frente ao rótulo de técnico pouco experiente para a grandeza do cruzeiro.






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Até o jogo contra o Ituiutaba, o técnico havia realizado algumas modestas adaptações sem necessidades e que foram toleradas, porém questionadas pela imprensa e torcida com desconfiança. Ninguém entendia o Marquinhos Paraná na lateral direita com Apodí e o Jonathan (já recuperado) titular da posição e no banco. A justificativa era o retorno de contusão do Jonathan e a falta de maturidade do Apodí. Até aí tudo bem.
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Depois o treinador testou o próprio Jonathan no meio campo. Um desastre abafado pelo tal retorno de contusão do jogador. Optou-se então pelo Sandro Manoel do juniores, especialista da posição e que se deu bem ali. Em um outro momento, quando não havia opções para lateral esquerda, tentou recuar o Wagner e este não aceitou. A adaptação novamente do Jonathan na esquerda foi a opção correta, tendo em vista as suas atribuições de lateral, já que não havia outra alternativa mais sensata. Caso o Wagner aceitasse a condição solicitada pelo técnico, incorreria em outro erro.






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Um técnico experiente notaria que as improvisações devem ser usadas em último caso. Quantos técnicos gostariam de ter três jogadores para cada posição como tem o Cruzeiro. Nem o Luxemburgo (professor de quase todos os técnicos emergentes do país), não inventa e sabe que ao escalar um jogador fora da posição está incorrendo em situações de jogo completamente inesperadas.






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O Adilson Batista trouxe bons jogadores (de sua confiança) e que jogam bem em suas posições de origem, no entanto, o Brasil não é o Japão e as adaptações aqui, com certeza, não são as mesma de lá. O futebol aqui é mais malicioso, mais profissional e tecnicamente infinitamente melhor.






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As armadilhas que o Adilson Batista não está enxergando.






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Ao priorizar os quatro jogadores indicados pelo técnico (ainda não estou incluindo o Bruno, meia atacante), sempre desprezando jogadores remanescente, como a escalação do Henrique na zaga ante o especialista Thiago Martinelli, a escalação do Marquinhos Paraná na lateral direita com Jonathan e Apodí no banco de reservas, o mesmo Paraná na lateral esquerda colocando o Jadílson no banco neste último jogo,a escalação do goleiro Andrey (e sua atuação desastrosa naquele jogo) sem o Titular Fábio estar com qualquer contusão. Tudo isso está criando uma indisposição oculta no elenco, que em breve, caso a mudança de postura não seja alterada, deverá levar o cargo do treinador a uma instabilidade, tendo como ponto fundamental, a falta de comprometimento dos demais jogadores do elenco com os objetivos de sucesso do técnico.
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O sentimento é de protecionismo aos jogadores indicados pelo Adilson. O ar de insatisfação já está presente no comportamento e declarações do jogador Jonathan e ainda não transparecido em outros tantos. Quando se usa improvisações com opções reais disponíveis (no caso do Henrique sobrepondo a escalação do Martinelli), confirma-se a preferência do treinador em preferir um jogador que trouxe em detrimento a um do grupo remascente.



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Além desses problemas, o treinador ainda tem que corrigir mais duas deficiências.
A primeira é ter ciência que tem um elenco de trinta jogadores de bom nível e que não pode se comportar como um time pequeno quando joga fora do seu estádio. Nos últimos jogos fora de casa, atuou com esse espírito. Marcar a saída de bola, adiantar o meio campo e não dar espaços, tomar a bola no meio e fica mais perto do gol para contra-atacar, são táticas de clubes que tem bons jogadores para a execução independente de jogar dentro ou fora de casa.
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O Adilson ainda não compreendeu que os valores individuais dos clubes que enfrenta são iguais ou até inferiores aos valores do seu elenco.






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A outra deficiência do técnico é fazer experiências em um ou dois treinamentos e levá-las para o jogo (como os três zagueiros, o Paraná na lateral esquerda, o Wagner recuado e somente o Marcelo Moreno na frente. Foi um convite ao Potosí para jogar todo o tempo pressionando). O time tem que ser o mesmo sempre, com conjunto e entrosamento, apenas as táticas e os sistemas são alterados como um 4,3,3 para um 3,5,2 ou um 4,4,2, troca-se um ou outro jogador da posição com características diferentes do tipo: tirar um meia e entrar com um outro atacante, ou os dois laterais e jogar com três zagueiro dois alas três meias e dois atacantes, etc.





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O diretor de futebol tem a obrigação de reunir com o técnico e apontar a suas deficiências. Por estar de fora e observando a imprensa, torcida, o trabalho do técnico e fatores que circulam o ambiente, ele deve tomar a iniciativa de mostrar ao técnico esses indicadores, discutir, combinar soluções e apoiar.
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Com um técnico não "muito experiente", ou até com os experientes, o diretor de futebol tem papel fundamental em fazer o enterface do ambiente externo e interno.
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Afinal, o desastre será muito maior para o clube e para torcida do que para o treinador.
































































































































































































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