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segunda-feira, 4 de maio de 2009

O último embate foi morno e o Atlético precisa de outro modelo.







Caro Leitor,





Como comentamos anteriormente, o segundo embate foi morno e a missão do time atleticano era sair honrosamente, e o time cruzeirense, terminar a competição invicto. O resultado atendeu as duas equipes.

Tiramos de positivo tanto no campeonato mineiro como nas finais o seguinte:

No Galo Mineiro:

O Presidente Kalil percebeu que o Leão dirige a sua equipe impondo a sua disciplina pela arrogância, gritos e mão de ferro. Os jogadores acabam se sentindo como objetos, humilhados e normalmente não rendem o que podem render. O Leão pode estar começando um declínio em sua carreira se não mudar a postura. Nessa época era aceitável quando os jogadores faziam parte do patrimônio do clube. Hoje são quase todos alugados e não aceitam mais.

Torcedores, Diretoria e comissão técnica, perceberam que o bom desempenho contra Ituiutaba, Guarani e Vila Nova são bem diferente do confrontos com o Cruzeiro, Flamengo, Vitória e Palmeiras, que vai enfrentar doravante nas duas competições nacionais.

Perceberam que as contratações indicadas pelo Leão, como Lopes, Trípodi, Renan e outros, são piores do que jogadores já existentes na base do Galo, como Pedro Paulo, Renan Oliveira etc.

Perceberam também, que contratar quatro bons jogadores do nível de um Diego Tardelli é melhor do que manter dez de níveis intermediários gastando o mesmo valor.

É levantar a poeira, contratar jogadores em posições de muita carência, como na zaga e armação e fazer um bom brasileiro, ciente que, a manutenção no grupo intermediário já será de bom tamanho.

Fica evidente que o Atlético tem só uma saída para fazer seus torcedores felizes no curto prazo. Associar-se a um parceiro do tipo Trafic, ou outro que queira injetar alguns milhões de reais e usufruir da grande popularidade que o time de Vespasiano leva às ruas, estádios e cidades pelo Brasil. Do contrário é ficar ano após ano contemporizando resultados ruins e trocando técnicos. A situação financeira alvinegro requer uma mudança no modelo.


No Cruzeiro:

Contatou-se que o time está mais maduro e mais competitivo do que no ano passado.

Que o Técnico Adilson continua ranzinza, como por exemplo, desprezando o bom zagueiro Anderson, que deve ir embora sem jogar muito (o contrato termina no meio do ano). É uma pena, ele tem experiência e é melhor do que o Fortunato.

Também não se livrou do vício de jogar na retranca fora de casa com um timaço em campo. Continua medroso na casa do adversário e vai continuar perdendo fora. A goleada para o Estudiantes foi um exemplo.

Tem dois times com vinte e quatro dos trinta jogadores que se equivalem. Podem ser titulares em qualquer time brasileiro. Assim deverá ir bem nas duas competições.

A manutenção da base esse ano foi fundamental. A continuidade do técnico também, com algumas ressalvas.

Novamente deve ficar entre os quatro no Brasileiro e fazer um bom papel na Libertadores. Acredito que poderá chegar à final. Poderá, eu disse.

No mais é torcer muito para os nossos representantes.

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