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domingo, 19 de julho de 2009






Caro Leitor,

Com todos os méritos ao treinador e a equipe pelo belo campeonato que fez pela Libertadores, mas logo no último jogo! No último!

A equipe não jogou mal. O jogo era difícil e truncado mesmo.Faltou experiência e malícia. Em uma final atípica é fundamental e decide.

Por jogar em casa o Cruzeiro arriscava muito, o que até aí era normal. Atuavam como se tivessem jogando contra um adversário em casa pelo Brasileiro, avançando os dois laterais e os meias juntos. Contou com muita sorte ao fazer o gol através do Henrique. As duas linhas de quatro do Estudiantes eram bem compactas.

Com 1x0, aos seis minutos do segundo tempo, o time deveria ter o comportamento do Estudiantes e formado duas linhas de quatro bem compactas, com avanço dos laterais só até o meio campo,reter os meias para congestionar o meio campo, usar contra-ataques rápidos e... "Bola pro mato". Os trinta e nove minutos restantes em uma final nervosa podem se transformar em 25 minutos se bem administrados. Alterações e simulações de contusões e leves confusões, principalmente do goleiro, faria o tempo restante reduzir bastante.

Ao contrário, o Cruzeiro continuou no mesmo esquema, subindo os laterais e meias, atacando como se precisasse fazer dois gols.

Após o gol o inteligente time argentino mudou instantaneamente a postura abrindo dois jogadores pelas pontas, atrás dos laterais, e matou jogo. Aproveitou da sabida e crônica deficiência do Cruzeiro em todos os jogos. 80% dos gols que o time azul toma são com jogadas rápidas nascendo nas costas dos laterais.Outra coisa que não entendi foi o nervosismo do time. O Estudiantes foi inervando o Cruzeiro aos poucos, parece que fazia parte da tática. Jogadores pisavam sem bola e sem o juiz ver. O ótimo apoiador Verón bateu no Ramires o jogo todo sem o Juiz perceber. O meia ficou totalmente descontrolado. O Time estrelado tomou o empate e não enxergou os atancantes inimigos abrindo espaços nas costas dos laterais. Tomou outro gol em um escanteio nascido a partir de lançamento desta natureza.

Após os dois gols dos argentinos aos 27 minutos, o comportamento deles deveria ter sido adotado pelo Cruzeiro quando vencia, duas linhas de quatro, compactas, e bola “pro mato”. O técnico é bom mais é iniciante em finais, e aí fica a lição.

Faltou tática atípica de final, principiante em competições internacionais ao Adilson Batista.

A sua permanência, mesmo apesar da diretoria do Cruzeiro confirmar, dependerá de como o time vai reagir doravante. O técnico passará força psicológica e reação ao elenco? Só o tempo dirá.

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