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sábado, 17 de abril de 2010

O Camisa 10













Leitores,

Esta semana o camisa DEZ foi a discussão central de alguns programas de esporte. A mística camisa do rei Pelé, a sua importância e a sua função em campo. Essa é a polêmica dúvida que paira dentre comentarista esportivos, torcedores, técnicos e simpatizastes.

Pelo princípio histórico e numerológico, o número DEZ dentre as onze de uma esquadra é sem dúvida o mais bonito, inclusive auditivamente quando pronunciamos e quando se escreve.
Daí já se tem a importância da camisa que se deve dar ao cérebro do time, na cabeça das pessoas é claro. Todos querem ter no jogador que usa essa camisa o seu melhor affair, e obviamente na maioria dos clubes isso não é possível já que o destaque muitas vezes é o
centroavante número nove ou o lateral número dois ou ainda o cinco, o oito etc. Nem todos os clubes conseguem um craque como Pelé, zico, Dirceu Lopes, Ademir da Guia, etc.

Um craque é aquele que reune as melhores condições de jogo em um atleta. Habilidade, percepção, ante-visão da jogada, liderança, competitividade e outros atributos que o futebol exige para se destacar. Com tudo isso, sem dúvida, um jogador como esse atuaria na faixa central do campo e não usaria a camisa cinco ou oito já que as suas habilidades seriam mais ligadas ao ataque e assim fundamentalmente usaria a camisa DEZ . Essa seria a explicação técnica.

O que se busca em todos os clubes é esse habilidoso jogador que possa carregar, conduzir, dirigir e motivar dentro de campo o seu time decidindo jogos. A sua importância é fundamental e quem tem esse atleta e bons coadjuvantes está à frente. Daí a caça ao camisa DEZ.

Nem sempre o autêntico camisa dez, que joga do meio para frente, usa esse número às cotas. A associação de um dez ao talento, futebol de craque e "dono do time " é tão forte que me lembrei de poucas exceções. O genial Cruyff que usava a camisa quatorze por exemplo.

O atual e espetacular Lionel Messi jogava com a dezenove quando Ronaldinho Gaúcho ainda atuava no Barça, no entanto, hoje, após a sua saída, a camisa foi transferida para o habilidoso e sensacional garoto argentino. Deu-se a DEZ ao jogador que faz jus aos atributos do DEZ

Assim a história convencionou que o habilidoso cérebro, artilheiro ou não, como Baggio, Zidanne, Rivelino, Maradona e tantos outros, usassem a número DEZ.

Quem tem um Messi como o Barça ou o Santos com Paulo Henrique Ganso, estão felizes.Quem tem ótimos jogadores como o Fluminense com Conca, São Paulo com Hernandes, que é um dez disfarçado, não estão procurando jogadores nesta posição. Agora, a grande maioria não tem e está a procura. O mercado carece e dos camisas DEZ .



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