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sábado, 10 de maio de 2008

LIBERTADORES I - A inexperiência não evitou o pior confronto.




































Leitor,


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Faltou experiência técnica para evitar o confronto com o time argentino.




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Bem, experiência por quê?




O Cruzeiro (diretoria de futebol) fez tudo certinho. Subiu à cordilheira com toda a organização possível, pousou em cidade próxima ao jogo, condicionou a equipe, levou oxigênio, etc, etc.




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No jogo em si, o técnico escalou um time bastante defensivo optando por jogadores de marcação, abstendo totalmente do ataque e achando que poderia empatar o jogo ou vencer pelo placar mínimo. Um claro sinal de inexperiência técnica do técnico. Um jogo de ataque do Real Potosí contra a defesa do Cruzeiro. Na altitude, ninguém suportaria pressão o tempo todo.
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O time azul, se vencesse ou empatasse, estaria entre os primeiros e confrontaria, no primeiro jogo do mata/mata, com um clube de pouca expressão na competição. Perdeu de cinco tentos a zero e caiu nas garras do forte e pragmático Boca Juniores.




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Muitos acharam uma predestinação, outros, uma oportunidade para mostrar que, vencendo o clube argentino, poderiam sair do confronto bem mais fortalecido para candidatar-se ao título.




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Diante do Boca, no estádio Alberto J. Armando, o assustador Lã Bombonera, o time da toca atuou defensivamente e visivelmente tentando tomar o menor números de gols possível, tomou apenas dois e conseguiu fazer um... Com muita sorte. Era um placar absolutamente favorável pelas condições técnicas do adversário, um clube com vários selecionáveis e de peso como:

Riquelme, Cáceres, Monzón, Palacio, Vargas, Palermo, Morel Rodríguez, Ledesma, Castromán e outros de ótimo nível técnico.




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No jogo de volta, a obrigação era atacar e conseguir os gols. O Cruzeiro atacou muito, mesmo diante de uma defesa bem plantada. O técnico cruzeirense sabia que marcar o espetacular Riquelme, Palacio e Vargas, era uma condição básica para vitória, no entanto, esqueceu de um detalhe importantíssimo que acabou definindo o jogo.
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A marcação quando se deseja anular um jogador, deve ser realizada tanto no ataque, quanto no contra-ataque.


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Quando o Boca saia com a bola, o meia Riquelme era severamente marcado e completamente anulado, mas quando o Cruzeiro atacava, o craque argentino estava totalmente desmarcado e "supostamente" marcando alguém do Cruzeiro.

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Exatamente neste momento, ele estava totalmente livre para receber a bola do desarme e fazer grandes jogadas para os homens de frente do Boca. Todos sabiam que ao retomar a posse de bola, o contra ataque partiria dos pés do jogador Riquelme. Foi o descuido fatal.

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Nos três contra-ataques com mais oportunidades de gols, em dois deles, o meia serviu os atacantes para fazer os dois tentos do time argentino. Em um outro, colocou o atacante Palermo frente a frente com o goleiro Fábio, que fez grande defesa.

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O Cruzeiro perdeu o jogo por pura falta de atenção na marcação do craque Riquelme e pela falta de mobilidade e agilidade do pesado e com poucos recursos, Espinoza. A falta de sorte também merece ser comentada, pois a bola não entrou em poucas, mas boas oportunidades de gol.











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