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domingo, 18 de maio de 2008

Começou o melhor e mais concorrido campeonato do mundo.




Amigo Leitor,
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Realmente é polemico o estilo Adilson de ser. A torcida, a imprensa tanto regional como nacional, estão desconsiderando os bons resultados do técnico, até então. Campeão mineiro, eliminado pelo ótimo Boca Juniores na Libertadores e na ponta da tabela do brasileirão 2008.
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Para entender o estilo Adilson de ser, temos que separar duas coisas: o consciente do inconsciente.
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O trabalho do homem com o aprendizado, conhecimento, dedicação, aderência ao comprometimento da sua equipe como um fundamento, e muito trabalho. Este é o lado consciente do técnico.
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De um outro lado existe o inconsciente. Influencia na finalidade e na aplicabilidade de tudo realizado pelo consciente.
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O técnico, por ter sido um zagueiro, e por admirar e conviver com técnicos pragmáticos e aderente à posturas defensivas em suas equipes, como Ênio Andrade, por exemplo, carregam inconscientemente uma postura altamente defensiva. É mais ou menos como se fosse um estilo, uma forma de vivenciar seus atos, posturas e atitudes.
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Tenho certeza, que o Adilson saiu de Belo Horizonte para Curitiba com o objetivo de empatar o jogo, fazer um ponto fora de casa. Na sua visão orientada pelo inconsciente, o time deve vencer em casa e empatar fora de casa, pelo menos, para chegar à reta final do campeonato. Os treinamentos, a montagem do time foi totalmente com esse objetivo.
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Estar no Cruzeiro, ter um elenco com trinta atletas de bom e ótimo nível, enfrentar um clube em piores condições e com elenco bem inferior, nada disso, sensibiliza o treinador em alterar a sua postura. O próprio jogo, pelo comportamento limitado do Curitiba ofereceu ao técnico cruzeirense a possibilidade de alterar a equipe para tentar vencer.
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O que o Adilson ainda não sabe, é que, com certeza, vai empatar ou até perder jogos em casa e também fora de casa. Aproveitar do bom elenco que tem seria fundamental para tentar vencer equipes com elencos modestos como: Portuguesa, Figueirense, Ipatinga, Náutico,Goiás, Atlético Paranaense, o próprio Curitiba, fora de casa e assim compensar os tropeços inesperados, e que vão acontecer, não tenham dúvidas. O campeonato é muito longo, jogadores serão vendidos, outros vão se adaptar e surpresas sempre acontecem.
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Como o técnico indicou muitos jogadores, a diretoria sempre prestigia e só muda em último caso, o Adilson deve continuar mesmo que tropece.
Uma das obrigações do Diretor de Futebol é sentir o ambiente externo e interno, avaliar, reunir-se com a equipe técnica, passar anseios, opiniões e sugestões dando ao treinador a oportunidade de reflexão e redirecionamento.
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Na verdade, todos nós temos um estilo, e esse é o estilo Adilson de ser. Vamos adaptar e conviver? Eis a questão.

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