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domingo, 31 de agosto de 2008

Cruzeiro 1 x 1 Curitiba













Tudo estava preparado. A china azul congestionava o seu espaço predileto atrás do gol à direita do estádio. No centro da torcida, as organizadas, sobre o comando do incansável Fubá, estavam convencidas de uma grande vitória. Logo no segundo ataque um cruzamento fatal do Wagner, o Espinosa comemora o seu retorno ao time em grande estilo e estufa as redes do alve-verde paranaense. A torcida delirou e achavamos que era o prelúdio de um grande resultado.
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Obrigado a sair mais para o ataque o Curitiba adiantou a marcação para equilibrar o jogo. Com um bom passe e um conjunto bem treinado, a equipe paranaense começou equilibrar o jogo e colocavam a última bola sempre nos pés do artilheiro alve verde.

O Cruzeiro jogava com um quadrado no meio onde Henrique e Fabrício protegiam os zagueiros, Ramires pela direita e Wagner pela esquerda, defendiam e apoiavam o ataque. O time azul começava a usar os
contra-ataques para surpreender o Curitiba, com boas jogadas criadas pelo armador Wagner, mas os erros de passes eram intensos, principalmente pela má atuação do atacante Weldon. O time azul não ameaçava com perigo a meta curitibana e o primeiro tempo terminou com o jogo disputado no meio campo.
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No segundo tempo o técnico Dorival Júnior voltou com o time bem à frente pressionando o Cruzeiro no seu próprio campo com poucos erros de passes
envolvendo o meio campo e a defesa azul. Achavamos que seria a pressão dos quinze minutos iniciais, mas o domínio foi todo o segundo tempo.
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A torcida Azul inova mais uma vez e faz uma coreografia com luzes azuis acendendo, apagando e empurrando o time. Pede Jajá no lugar de Weldon pois sente que o ataque não está funcionando.
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O Adilson Batista resolve então substituir o atacante pelo meio campo Eli Carlos, deslocando o Wagner para ponta esquerda. Imediatamente a torcida chamou-o de burro. A situação piorou, pois o Wagner era quem coordenava as armações das jogadas e fazia alguma coisa acontecer no ataque. O time foi mais pressionado e o Curitiba parecia jogar no Couto Pereira. O Cruzeiro estava com três volantes em pleno Mineirão. Para piorar mais, o técnico tirou o Wagner e entrou com o Jajá, perdendo de vez o articulador do time.
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Em uma bola espirrada o Ramires sofre uma penalidade que o Guilherme
não converteu, e logo em seguida o Curitiba empata premiando o time que
mais buscou o gol, jogou no ataque e ousou usando três atacantes.
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Vamos torcer para o Adilson mudar os seus conceitos e privilegiar a ofensividade assim como faz os seus concorrentes ao título.
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